Todo mundo sempre ouve falar do quanto a alimentação saudável é importante para a nossa saúde. Mesmo assim, muita gente ainda não consegue adotar esse estilo de vida à sua rotina. 

E que época seria melhor para abandonar hábitos alimentares prejudiciais que no início de um novo ano? 

Afinal, começo de ano é sempre aquela velha história: novas metas, novos objetivos, novas promessas. O bom é quando realmente conseguimos cumprir essas promessas, mas muitas vezes a maioria acaba ficando para trás devido a correria do dia a dia ou qualquer outro motivo. 

Mas quando se trata de saúde e qualidade de vida, vale um esforço a mais, concorda? É por isso que separamos 5 hábitos alimentares para abandonar em 2021. Confira nossas dicas e dê o primeiro passo para uma alimentação saudável de verdade! 

Alimentação saudável x estilo de vida 

Ter uma dieta equilibrada auxilia no bom funcionamento do organismo e, consequentemente, ajuda a afastar doenças crônicas como diabetes e problemas cardiovasculares. Além disso, traz mais qualidade de vida e longevidade, afinal, mais do que viver bastante, é preciso viver bem. 

No entanto, a maioria das pessoas vive uma rotina agitada, com o tempo apertado e a praticidade dos alimentos industrializados, como os fast-foods, acaba sendo a salvação. 

Para evitar que isso aconteça, é preciso planejamento e disciplina. Primeiro, é preciso trabalhar a sua mente reforçando o quanto aquilo será benéfico para sua saúde e como vai te ajudar a viver melhor e até economizar dinheiro. Entenda!

5 hábitos alimentares para abandonar em 2021  

1 – Não pule refeições 

Pular refeições contribui para o ganho de peso e ainda prejudica a sua saúde. As principais desculpas são a falta de tempo ou a ausência da fome. 

O que acontece quando você faz isso é que o intestino entende que precisa absorver o máximo de nutrientes possível a cada refeição e armazenar o restante como economia de energia, ou seja, gordura. 

Comer a cada 3 ou 4 horas ajuda a manter a saciedade, o que evita que você coma grandes quantidades e também ajuda a controlar a glicemia. 

Escolha uma fruta para ingerir entre as principais refeições. Para facilitar, você pode deixar as frutas picadas em potinhos para facilitar a ingestão. É rápido e prático! 

Observação: não pule o café da manhã, ele é fundamental para o seu bem-estar ao longo do dia. Opte por alimentos integrais somada aos alimentos ricos em vitaminas e minerais. 

2 – Dê adeus ou evite refrigerantes e bebidas alcoólicas, diga olá para mais copos d’água 

A frutose é um tipo de açúcar que aumenta o risco de resistência à insulina e diabetes. Os refrigerantes possuem um teor altíssimo de frutose, sem contar os ácidos capazes de desgastar os esmaltes dos dentes e provocar gases, tais como dores abdominais. A pressão arterial e a retenção de líquidos também são características dessas bebidas. 

Então, por que causar tantos males assim para o seu corpo? Se você não vive sem um refrigerante, comece a diminuir a ingestão desse líquido. Você pode substituir por sucos naturais, chás e água de coco natural, por exemplo. 

Já as bebidas alcoólicas são pobres em nutrientes e possuem alto valor calórico. Uma simples latinha de cerveja fornece 150 calorias, a mesma quantidade de um pãozinho francês. 

É por isso que as pessoas que bebem frequentemente tendem a ficar com aquela “barriguinha de cerveja”. Logo, prefira evitar ou só consumir socialmente, seu corpo agradece. 

Além disso, o pouco consumo de água está entre os maus hábitos alimentares mais comuns. Nosso corpo é feito de 70% de água e precisa desse líquido para o bom funcionamento. 

Por conta disso, é fundamental que cada pessoa beba cerca de dois litros de água por dia. Manter o corpo hidratado reflete na saúde da nossa pele, cabelos e, claro, no bom funcionamento do nosso corpo. 

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3 – Evite comer alimentos processados e embutidos

Presunto, mortadela, salame, salsicha, linguiça… Esses alimentos podem ser considerados deliciosos para algumas pessoas, mas fazem extremamente mal à saúde. 

A Agência Internacional para a Pesquisa sobre Câncer (IARC), principal escritório de pesquisa sobre o câncer da OMS, emitiu um relatório em 2015, no qual relacionava o consumo de carnes processadas com o surgimento de câncer de colorretal (intestino, cólon e reto).

Isso porque eles apresentam uma série de substâncias químicas, como temperos artificiais, conservantes, corantes e sal, que não são reconhecidos pelo nosso organismo. 

Por isso, evite ao máximo ou simplesmente corte esses alimentos do seu dia a dia. Você pode substituí-los por carnes grelhadas, carnes magras, pastas feitas a partir de grãos etc. 

4 – Diminuir o consumo de doces

Quem não adora aquele docinho após o almoço? Ou exagera em festas de aniversário? É realmente difícil resistir, não é mesmo? No entanto, o excesso de açúcares são inimigos de uma alimentação saudável e devem ser consumidos com moderação, pois pode acarretar diabetes e aumentar o risco de  doenças vasculares. 

Depois do almoço, ao invés de comprar uma barra de chocolate, que tal comer uma salada de frutas? É uma substituição saudável e que ainda te ajuda a economizar. 

5 – Valorize as pequenas mudanças 

Proibição gera compulsão, ou seja, de nada adianta não se permitir comer um chocolate e ingerir em grandes quantidades após um mês. Não abra mão de tudo o que gosta de consumir, mas faça pequenas mudanças. 

Se você comia um doce todos os dias após o almoço, pode passar a comer somente aos finais de semana (sem dobrar a quantidade). O mesmo serve para o consumo de refrigerantes ou fast-foods. 

O importante é começar a ter uma alimentação saudável sem se cobrar exageradamente. Aliar frutas, legumes e verduras com uma batata frita de vez em quando, está tudo bem. 

Você sabia que a pandemia ajudou a mudar o estilo de vida de muita gente? 

Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) que envolveu 10 mil participantes indicou um aumento na frequência de consumo de frutas, hortaliças e feijão (de 40,2% para 44,6%) durante a pandemia.

O que explica essa mudança pode ser o tempo em que as pessoas passaram a ficar em casa, estimulando-as a cozinhar e consumir mais as refeições dentro de casa. A alta nos preços dos alimentos também pode ser um fator adicional. 

O importante, nesse caso, é que esses bons hábitos de alimentação saudável devem ser mantidos pela maioria das pessoas. 

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